8 outubro, 2025
quarta-feira, 8 outubro, 2025

Saiba os sinais que o corpo dá em casos de intoxicação alimentar

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Com a chegada de dias mais quentes e o aumento do consumo de alimentos fora de casa, os casos de intoxicação alimentar se tornam mais comuns. O problema acontece quando ingerimos comidas ou bebidas contaminadas por vírus, bactérias ou toxinas — situação que pode gerar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, febre e diarreia.

A maioria dos casos é leve e se resolve em alguns dias, mas é fundamental redobrar os cuidados com a higiene e a conservação dos alimentos. Lavar bem as mãos, frutas e verduras, manter carnes e laticínios refrigerados e evitar o consumo de alimentos com odor ou aspecto alterado são medidas simples que reduzem bastante o risco.

Se a intoxicação já ocorreu, a primeira recomendação é hidratar-se — água, água de coco e soluções de reidratação oral ajudam a repor líquidos e sais minerais.

Repouso, alimentação leve e evitar automedicação também são passos importantes. Em casos de sintomas intensos, como febre alta, sangue nas fezes ou sinais de desidratação, a orientação médica é indispensável.

Foto colorida de estômago desenhado em corpo de mulher - Metrópoles

Cardápio para recuperação de intoxicação alimentar

Café da manhã

  • Chá de camomila ou erva-doce (sem açúcar)
  • Ovos mexidos
  • Banana bem madura amassada
  • Lanche da manhã
  • Água de coco
  • Biscoito de polvilho

Almoço

  • Arroz branco bem cozido
  • Frango desfiado cozido (sem temperos fortes)
  • Cenoura e abobrinha cozidas
  • Caldo leve de legumes
  • Lanche da tarde
  • Maçã cozida ou assada (sem casca)
  • Chá de hortelã morno

Jantar

  • Purê de batata ou mandioquinha
  • Peito de frango grelhado ou peixe branco cozido
  • Legumes bem cozidos (chuchu, abobrinha, cenoura)

Ceia

  • Chá de camomila ou erva-cidreira
  • Kiwi

Importante: evitar frituras, alimentos gordurosos, leite e derivados, café, refrigerantes, álcool e alimentos muito condimentados até a recuperação completa. O foco é hidratação e alimentos leves.

Em resumo: prevenção é a melhor estratégia, mas, se a intoxicação acontecer, agir rápido e corretamente faz toda a diferença para uma recuperação segura.

Juliana Andrade(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida

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