Na manhã de segunda-feira (7/7), um incidente trágico e violento se desenrolou em um restaurante na 112 Sul, onde um ladrão, identificado como Lindomar José Estácio de Moura, de 36 anos, foi morto a tiros após invadir o estabelecimento. As câmeras de segurança registraram o desespero do momento: Lindomar, em busca de dinheiro e bebidas, rapidamente se viu frente a frente com a resistência do proprietário do restaurante.
O vídeo mostra a ação rápida de Lindomar, que, após pegar uma sacola da lixeira, se dirige ao caixa, frustrando-se ao não encontrar o que buscava. Ele teve tempo de encher um saco de lixo com cinco garrafas de bebida, mas, quando tentava subir em um armário, o dono do restaurante surge, e a situação se transforma em um confronto. Antes que ele pudesse reagir, disparos ecoaram pelo local, atingindo o ladrão e encerrando sua investida.
Assista ao vídeo da câmera de segurança:
O Passado Delituoso
Natural da cidade de Cidade Ocidental (GO), Lindomar carregava uma vasta ficha criminal. Com mais de cinco passagens por furto, suas dificuldades não eram novas para a lei, incluindo registros por lesão corporal, violação de domicílio e resistência à prisão. Sua trajetória de crimes moldou um perfil que, muitas vezes, termina em desespero.
A noite fatídica teve seu começo em um alerta. O proprietário do restaurante, que dormia no subsolo, foi despertado por sua esposa, cujo instinto materno havia captado o perigo. Através das câmeras de segurança, o casal assistiu à invasão e decidiu agir. Armado com um revólver Calibre 38, herdado de seu falecido pai, o empresário enfrentou Lindomar. Em um movimento rápido, o ladrão foi atingido na região da têmpora, resultando em queda imediata e fatal.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, Lindomar já não apresentava sinais vitais. Ao lado dele, foram encontrados itens como caixas de bombons da marca Lindt, dinheiro e um cartão de transporte coletivo pertencente a outra pessoa, evidenciando a realidade problemática do assalto.
O dono do restaurante foi detido e levado à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde alegou legítima defesa em seu depoimento. Apesar do crime confesso, a polícia, após análise inicial, considerou que a situação autêntica poderia ser justificada, levando-o a enfrentar apenas uma fiança de R$ 800, por não ter o registro da arma usada.
Incertezas e Consequências
A arma que provocou a tragédia estava registrada em nome do pai do empresário, com o certificado de registro vencido. Com a apreensão do revólver, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga mais a fundo, buscando por testemunhas e analisando as câmeras de segurança nas proximidades para obter uma compreensão abrangente do que ocorreu naquele dia fatídico.
A tragédia ressalta a complexidade da luta entre proteção e crime, um dilema que, infelizmente, permeia a vida cotidiana. O que você pensa sobre esse trágico confronto? Compartilhe sua opinião nos comentários!
