4 setembro, 2025
quinta-feira, 4 setembro, 2025

Sandro Filho fala de trajetória política, bastidores do MBL e problemática na segurança pública: “Eu não vou parar de falar a verdade”

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Sandro Filho em evento político

No calor de Salvador, o vereador Sandro Filho (PP) compartilhou sua história de vida e suas convicções em uma entrevista reveladora ao Bahia Notícias. Desde seus primeiros passos na política até as atuais inquietações com a segurança pública na Bahia, Sandro não hesita em apontar o dedo para o governo, oferecendo uma perspectiva contundente e, por vezes, polêmica sobre os desafios enfrentados pelo estado.

Para Sandro, a decisão de se envolver na política não foi meramente ao acaso. Crescendo em Coutos, uma área marcada pela violência, ele perdeu muitos amigos para o crime. Essas experiências moldaram seu senso de responsabilidade social e acenderam a chama de seu ativismo: “A política é uma ferramenta poderosa de mudança. E eu escolhi usá-la para o bem, mesmo diante das adversidades”, ressaltou.

Ao discutir o alarmante estado da segurança pública na Bahia, Sandro foi impiedoso. Segundo ele, o governo atual abandonou comunidades inteiras, deixando-as vulneráveis à ação das facções criminosas: “A polícia já não consegue entrar em lugares como a Gamboa. Isso é um sinal de que o Estado jogou a toalha. A responsabilidade por essa situação é do governador”, disparou.

Ele também criticou a falta de suporte ofrecido aos policiais, que atuam sob condições extremas e, na maioria das vezes, sem respaldo estatal: “Os agentes de segurança estão na linha de frente, enquanto muitos atuam apenas com a proteção de Deus. Isso é inaceitável”, afirmou Sandro, expressando sua indignação.

Outro ponto crucial abordado foi o rompimento com o empresário Mauro Cardim, que, embora tivesse potencial político, não se adequou aos moldes do Movimento Brasil Livre (MBL). “Ele não era integrante oficial do grupo e, com as divergências, decidimos encerrar o projeto”, explicou Sandro, sublinhando a necessidade de unidade interna.

Em um momento de tensão durante as celebrações do 2 de Julho, Sandro foi vaia em um protesto contra o governador. Ele interpretou essa reação como um sinal de manipulação política: “As pessoas que me vaiaram não sabem, de fato, o que significa essa data. Eles são instrumentos nas mãos de um governo que está há 20 anos no poder”, refletiu.

Desafiando as reações, Sandro reafirmou seu compromisso com a verdade: “Pode me vaiar, pode tentar tirar meu mandato, mas eu continuarei a falar a verdade”. Ele comparou a situação da Bahia com críticas feitas ao ex-presidente Jair Bolsonaro: “Por que não chamam isso de genocídio? Tantas vidas perdidas pela falta de ação na segurança pública? É responsabilidade do governador”, finalizou com firmeza.

Se você se interessou pela trajetória e pelos posicionamentos de Sandro Filho, assista à entrevista completa no vídeo abaixo e deixe sua opinião nos comentários! Sua voz é importante para esta discussão.

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