No coração da Chapada Diamantina, duas cidades – Itatim e Itaberaba – tornaram-se o epicentro de uma investigação que promete chocar a sociedade. Nesta sexta-feira, 11 de julho, autoridades cumpriram mandados de busca ligados a um policial civil, agora o principal suspeito de orquestrar uma chacina brutal, que resultou na morte trágica de oito pessoas em julho de 2023, incluindo três adolescentes.
A operação, que faz parte da segunda fase da “Sangue Oculto”, foi iniciada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) e conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp). O crime ocorreu no dia 30 de julho, no Morro do Tigre, onde uma abordagem policial se transformou em uma cena de horror.
Dentre os mortos estavam seis homens e duas mulheres, incluindo vítimas tão jovens quanto 13 anos. O nome do policial civil sob investigação ainda não foi revelado, mas seu dia de contas com a justiça começou com a apreensão de um celular e outros dispositivos eletrônicos em sua casa e local de trabalho, ferramentas que podem desvendar redes de corrupção e impunidade.
Na fase inicial da operação, realizada em junho de 2024, indícios fortes surgiram, sugerindo que as vítimas foram não apenas mortas, mas executadas, e que a cena do crime foi manipulada por policiais militares. Essa evidência levou ao afastamento dos agentes envolvidos na operação da Rondesp Chapada.
A versão apresentada anteriormente pelas forças de segurança descrevia o ocorrido como um confronto armado. Contudo, perícias detalhadas e provas técnicas estão se acumulando, revelando um cenário bem diferente: um assassinato sumário disfarçado sob a narrativa da lei. A verdade está emergindo, e as ruas pedem respostas.
A sociedade agora observa atentamente, à espera de justiça. O que você pensa sobre esse caso? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões sobre a investigação! Sua voz é importante nesta luta por transparência e verdade.