
Augusto de 2023 ficou marcado na memória dos paulistanos como um dos meses mais secos dos últimos anos. Com um acumulado de apenas 13,5 milímetros de chuva, a cidade conseguiu apenas 44,7% do esperado para o período, que era de 30,2 mm. Esse cenário alarmante não ocorria desde 2020, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).
As temperaturas, por sua vez, também apresentaram discrepância significativa. Os registros giraram em torno de mínimas de 12,4°C e máximas de 23°C, valores inferiores às médias históricas que normalmente são de 13,4°C e 24,3°C. Diante dessa situação, a previsão para os dias seguintes não é nada promissora, com o tempo seco prevalecendo e a umidade do ar em níveis alarmantes.
Com a contínua escassez de chuvas, o governo paulista decidiu tomar medidas drásticas. Na última sexta-feira (29), foi anunciada a redução do volume retirado do Sistema Cantareira, o principal reservatório de água da região. A extração de água diminuirá de 31 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 27 m³/s, uma preocupação crescente dada a situação crítica do reservatório, que alcançou apenas 34,6% de capacidade neste domingo.
Além disso, medidas adicionais como a redução da pressão da água na região metropolitana, entre 21h e 5h, foram implementadas. O governo paulista manterá essas ações até que os níveis dos reservatórios sejam recuperados, com os índices atuais na região metropolitana ao redor de 37,2%.
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