Após uma sequência desastrosa de quatro derrotas seguidas no Beira-Rio e a dolorosa eliminação na Libertadores, Roger Machado, técnico do Internacional, se vê no olho do furacão. A recente derrota por 2 a 0 para o Flamengo nas oitavas de final levantou questionamentos persistentes sobre seu futuro à frente do clube. Em meio à pressão, ele comentou que sua saída é uma especulação que se arrasta há dois meses, ressaltando que, embora não se considere o “treinador do Colorado”, está aqui para cumprir seu papel e acreditando na possibilidade de reverter a situação.
Nos confrontos recentes contra o Rubro-Negro, o Inter enfrentou um verdadeiro atropelamento, perdendo todos os três jogos: dois na Libertadores e um no Campeonato Brasileiro, com apenas um gol marcado e seis sofridos. A pressão intensa da torcida se reflete na instabilidade da equipe.
Em entrevista, Roger abordou as dificuldades enfrentadas e a consequente pressão sobre a comissão técnica. “Não tivemos perna para disputar três competições de forma linear. Para garantir a performance em uma delas, acabamos abrindo mão de outras”, confessou. Ele acrescentou que as vaias e a frustração gerada pelas eliminações são parte do cenário, implicando diretamente na avaliação de seu trabalho.
A inquietação sobre a sua permanência no cargo é palpável. “Minha saída tem sido aventada há dois meses, e já discutimos isso várias vezes. Enquanto a diretoria achar que meu trabalho pode trazer resultados, estou aqui”, afirmou, deixando claro que sua continuidade depende das decisões do clube.
O próximo desafio do Internacional será contra o Cruzeiro, no sábado (23), às 18h30 (de Brasília), em um confronto decisivo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Mineirão. O que virá a seguir? O futuro de Roger e do Inter está em jogo.
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