Na busca por um equilíbrio fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe à tona a importância da colaboração entre os três Poderes do Brasil. Durante uma coletiva realizada em Buenos Aires, ele alertou que, se cada um utilizar suas prerrogativas para aumentar os gastos e não se empenhar na redução das despesas tributárias, o cumprimento da meta fiscal se tornará uma tarefa árdua.
Indagado sobre possíveis cortes nas despesas, Haddad explicou que novas decisões serão tomadas apenas após a divulgação do próximo Relatório Bimestral de Avaliação, previsto para 22 de julho. Apesar disso, ele destacou que a arrecadação do terceiro trimestre superou as expectativas, oferecendo um alívio à atual situação fiscal.
“A arrecadação, especialmente de impostos como o de renda e a contribuição social, veio acima do projetado. Isso nos dá certo conforto. Contudo, continuamos insistindo em ações concretas para alcançarmos a meta fiscal deste ano”, afirmou Haddad, enfatizando a responsabilidade coletiva necessária entre os Poderes.
Além disso, o ministro também se referiu ao aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ressaltando que essa medida visa combater a evasão e o planejamento tributário, fatores que atualmente favorecem grupos econômicos em detrimento do empresariado nacional. “Quando favorecemos determinados grupos, comprometemos as metas fiscais e elevamos as taxas de juros, prejudicando a economia do país como um todo”, concluiu.
O que você acha das medidas fiscais propostas pelo governo? Compartilhe sua opinião nos comentários!