Em uma decisão impactante, a Torcida Jovem do Flamengo anunciou, em suas redes sociais, o fechamento de sua sede em Samambaia Sul por tempo indeterminado. O anúncio segue a trágica morte de Eumar Vaz, um torcedor do Vasco de 34 anos, assassinado brutalmente por indivíduos que se identificavam como membros da torcida. Este ato violento deixou a comunidade esportiva em choque.
A diretoria da torcida, ao considerar os eventos assustadores, ressaltou que os agressores não eram integrantes do pelotão e não representam os valores da verdadeira torcida. “Os agressores não nos representam”, afirmaram, enfatizando que a paixão pelo futebol nunca deve ser confundida com covardia e violência.
Apesar do fechamento da sede, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou que os suspeitos identificados não têm vínculo com a Torcida Jovem do Flamengo. Em nota, a 32ª DP alertou que, embora os agressores fossem torcedores do Flamengo, eles não eram membros efetivos da torcida organizada.
“Apesar das pessoas identificadas e responsabilizadas pelas agressões serem torcedoras do Flamengo, a 32ª DP afirma que não são membros efetivos da torcida”, destacou a polícia.
As investigações revelaram que cerca de seis suspeitos estão envolvidos na brutalidade que resultou na trágica morte de Eumar. Entre eles, um adulto e dois menores, um de 15 e outro de 16 anos, foram identificados como responsáveis pelo ataque.
O menor de 15 anos prestou depoimento na Delegacia da Criança e do Adolescente e, após a escuta, foi liberado. A polícia continua revisando as evidências, incluindo filmagens de câmeras de segurança, para garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados. “Identificados, esses coautores serão responsabilizados criminalmente”, acrescentou a PCDF.
A tragédia se desenrolou dentro de um ônibus, quando Eumar, vestindo uma camisa do Vasco, foi alvo de provocações de torcedores rivais. Ao recusar-se a tirar a camiseta, ele foi agredido e fatalmente ferido. Apesar de socorrido rapidamente, não sobreviveu aos ferimentos.
Eumar era pai de duas crianças e tinha uma vida dedicada ao trabalho e à torcida. Sua morte não apenas deixou um vazio em sua família, mas também gerou uma onda de questionamentos sobre a segurança entre torcedores e a necessidade de um ambiente mais seguro e respeitoso no esporte.
O Ministério Público do Distrito Federal também se manifestou, solicitando informações às autoridades competentes sobre o caso. A busca por justiça para Eumar e pela paz no ambiente esportivo é a prioridade agora.
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