Após anos de espera e dedicação, a Catedral de Notre-Dame, em Paris, celebrou um marco significativo: a reinstalação da última das 16 estátuas que decoravam a base da sua icônica agulha. Esta emblemática figura de São Tomé foi colocada em seu lugar na quinta-feira, 24, quase seis anos após o devastador incêndio de 2019 que ameaçou a integridade deste monumento histórico. O anúncio foi feito pelo órgão público responsável pela restauração e conservação da catedral.
As estátuas, que ainda se encontram ocultas para o público sob andaimes, serão reveladas no final de agosto, quando a estrutura temporária for desmontada. A instalação de São Tomé simboliza a conclusão do meticuloso trabalho realizado por telhadistas e ornamentalistas que se dedicaram à recuperação da parte superior da catedral.
Projetadas em 1857 pelo renomado arquiteto Eugène Viollet-le-Duc, as estátuas foram esculpidas por Adolphe-Victor Geoffroy-Dechaume. Elas representam os 12 apóstolos e os quatro evangelistas, traduzindo a rica história e a espiritualidade que permeiam Notre-Dame. Embora a catedral tenha reaberto suas portas em dezembro do ano passado, algumas atividades de restauração externa ainda estão em andamento.
Philippe Jost, presidente do órgão supervisor da reconstrução, enfatizou a importância desta etapa, reconhecendo o esforço coletivo dos trabalhadores envolvidos. Ele expressou gratidão em nome da França, ressaltando o comprometimento, a habilidade e a extraordinária dedicação de todos os que contribuíram para tornar esta restauração uma realidade.
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