3 agosto, 2025
domingo, 3 agosto, 2025

Senador do PT pagou R$ 74 mil a blogueiro que já ligou Moraes ao PCC

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Em uma reviravolta que levanta questionamentos sobre dinheiro e credibilidade, o senador Paulo Paim (PT-RS) destinou impressionantes R$ 74,5 mil a Luiz Herberto Muller, um blogueiro que já fez acusações graves contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Desde fevereiro de 2021, Paim contrata Muller mensalmente para divulgar ações de seu mandato. Os repasses mensais variam entre R$ 1 mil e R$ 1,9 mil, um investimento considerável em uma figura que, no passado, não hesitou em associar Moraes ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em um post controverso, Muller denunciou que Moraes, na época secretário de Segurança Pública de São Paulo, teria atuado como advogado da facção criminosa, uma acusação que se provou infundada. Titulada “O novo secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo foi advogado do PCC”, a matéria é um exemplo da política de ataque que circula nas redes sociais e na imprensa. No entanto, a reportagem logo desapareceu dos sites após a interdição judicial pedida pelos advogados de Moraes, que alegaram que a publicação buscava deslegitimar a reputação do então secretário.

O documento assinado pelos advogados de Moraes em 2015 ressaltava que a singularidade da acusação pretendia arranhar a imagem do ministro, questionando sua habilidade profissional em um cargo crítico para a segurança pública. Os laços e as dinâmicas políticas e jurídicas emaranham-se, revelando um cenário onde reputações podem ser abaladas com um clique.

Apesar da gravidade das alegações, a reportagem tentou, sem sucesso, localizar tanto o senador quanto o blogueiro para obter seus comentários sobre a situação. É importante salientar que essa prática de contratação, embora polêmica, não é considerada ilegal.

No meio dessas controvérsias, um advogado que também havia relacionado Moraes ao PCC foi condenado a indenizá-lo em R$ 50 mil. Ele fez a declaração em um júri no Fórum da Barra Funda, no qual dois policiais militares eram acusados de assassinato. A defesa de Moraes argumentou que a acusação “macula a honra objetiva” do ministro, sublinhando a fragilidade de premissas que envolvem figuras proeminentes da política e da justiça.

Em um cenário onde a verdade e a mentira se entrelaçam, que outros segredos ainda permanecem ocultos? Convidamos você a refletir sobre isso e compartilhar suas opiniões abaixo. A sua voz é importante para a discussão!

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