Na última terça-feira, a bancada baiana no Senado fez história ao aprovar a alteração na Lei da Ficha Limpa, marcando uma nova fase na política. Com 50 votos a favor e 24 contra, o projeto agora segue para a sanção do presidente Lula. Senadores da Bahia, como Angelo Coronel, Jaques Wagner e Otto Alencar, desempenharam papéis cruciais nesse desfecho.
Essa nova proposta modifica a contagem do prazo de inelegibilidade para políticos condenados ou cassados, que passará a ser de oito anos, iniciando a partir da cassação do mandato. Atualmente, esse prazo é contabilizado apenas após o término do mandato para o qual o político foi eleito, o que resultava em punições prolongadas.
Essas mudanças têm um impacto significativo na trajetória de vários políticos, incluindo deputados, governadores, prefeitos, vices e vereadores. Contudo, vale ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro não será beneficiado, permanecendo inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral de junho de 2023.
Importante destacar que o projeto também mantém as regras rigorosas para criminosos com acusações mais sérias, como lavagem de dinheiro e participação em organizações criminosas. Nesse caso, o prazo de inelegibilidade ainda será contado a partir da sentença até oito anos após o cumprimento da pena.
Essa é uma mudança que promete reacender discussões e análises sobre a ética e a responsabilidade na política. O que você acha dessa alteração na Lei da Ficha Limpa? Compartilhe sua opinião nos comentários!