No dia 29 de julho, um dos pilares da saúde na Bahia, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), celebra um século de serviços prestados à população. O evento de centenário contará com um show do icônico Luiz Caldas na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, prometendo ser uma celebração memorável. Este show, marcado para o próximo sábado (26), também contará com a participação vibrante do Balé Folclórico da Bahia, fazendo parte de uma série de atividades organizadas pela ‘Comissão dos 100 anos da Sesab’. Desde fevereiro de 2025, essa comissão se reúne semanalmente para preparar uma homenagem à história rica da secretaria.
Entre os planejamentos, destaca-se a criação de um livro e um memorial contando a trajetória dos ex-secretários. Outras atividades também estão previstas, mas o cronograma oficial ainda não foi divulgado pela Sesab. A expectativa em torno dos festivais é grande, mas a celebração não está isenta de controvérsias.
Comemorações à parte, a Sesab enfrenta crítica. Médicos da pasta expressaram descontentamento após o anúncio de término do contrato com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), o que poderá resultar na demissão de mais de 500 profissionais, afetando unidades como o Hospital Geral do Estado (HGE) e o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Este movimento, conforme alegações da categoria, visa a contratação desses médicos sob regime de Pessoa Jurídica (PJ), algo que muitos profissionais não aceitaram e, como resposta, organizaram assembleias.
A Sesab justificou sua decisão, argumentando que essa transição visa criar um sistema mais eficiente e controlado na gestão pública. A secretaria afirmou que essa mudança foi planejada de forma a não prejudicar a assistência à população e seguindo os princípios da Administração Pública. Novos editais para a contratação de empresas prestadoras de serviços estão em elaboração, prometendo novos vínculos para os profissionais.
Enquanto as festividades pelo centenário da Sesab se aproximam, médicos e representantes da categoria buscam diálogo com a secretaria, mas encontram resistência. A situação é tensa, e o Ministério Público do Trabalho já demonstrou preocupação com os desdobramentos. A pressão da categoria continua, pois a luta pela manutenção dos vínculos CLT e pela reintegração dos demitidos ganha força.
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