Setembro chega com um novo desafio para os consumidores: as contas de energia elétrica vão pesar ainda mais no bolso. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, mantendo a bandeira vermelha patamar 2. Essa situação se deve à alta demanda por usinas termelétricas, que estão sendo acionadas devido à insuficiência de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
A Aneel explica que a atual afluência nos reservatórios está abaixo da média, o que torna a geração hidrelétrica pouco viável. Como resultado, as usinas termelétricas, que geram energia com custos mais elevados, precisam entrar em operação. Isso justifica a manutenção da bandeira vermelha e os altos custos associados à energia consumida neste mês.
É importante lembrar que, em junho e julho, as bandeiras tarifárias também estavam na cor vermelha, e apenas em agosto houve uma leve mudança para o patamar 2, o que já indicava uma tendência de alta.
Desde a sua criação em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias serve como um termômetro para os custos variáveis da geração de energia elétrica. Essas bandeiras, divididas em cores, refletem quanto se gasta para gerar a energia que chega até nossas casas, comércios e indústrias. Na bandeira verde, não existem acréscimos na conta, enquanto as bandeiras vermelha e amarela incluem custos adicionais a cada 100 kWh consumidos.
Esse cenário nos leva a refletir sobre a importância da conscientização e do uso mais eficiente da energia. E você, como tem gerenciado o consumo de energia na sua casa? Compartilhe suas experiências nos comentários!