4 novembro, 2025
terça-feira, 4 novembro, 2025

Shein promete banir bonecas sexuais após ameaças da França

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Imagem que ilustra o fato

Em uma reviravolta marcante, a Shein anunciou, nesta segunda-feira (3), uma proibição total da venda de bonecas sexuais em sua plataforma. A decisão foi impulsionada por uma forte pressão da França, que ameaçou excluir a gigante asiática do seu mercado após a descoberta de produtos de aparência infantil. Um porta-voz da Shein confirmou que todos os anúncios e imagens relacionadas a essas bonecas já foram removidos, e a proibição será aplicada globalmente.

A situação ganhou destaque após declarações do ministro francês da Economia, Roland Lescure, que enfatizou que se a Shein não tomasse as devidas providências, o acesso da empresa ao mercado francês estaria em risco. Ele afirmou em entrevistas que a lei permite tal ação diante de comportamentos considerados inaceitáveis, como a venda de itens potencialmente pedopornográficos. “Esses objetos são ilegais e precisaremos investigar judicialmente”, garantiu Lescure.

A tensão aumentou ainda mais quando a unidade antifraude da França denunciou a Shein por vender bonecas sexuais com características que remetem à infância. Apesar das denúncias, Lescure também reconheceu a dificuldade de driblar a legislação, já que muitos usuários poderiam utilizar VPNs para acessar o conteúdo indesejado. “A França não tem meios de combater isso efetivamente”, admitiu.

Simultaneamente, outras plataformas como AliExpress, Temu e Wish também estão sendo alvo de investigações pela venda de produtos similares. Essa avalanche de problemas legais chega em um momento crucial para a Shein, que está prestes a inaugurar sua primeira loja física em Paris, localizada no shopping BHV Marais.

Vale ainda mencionar que, em 2023, a Shein já enfrentou três multas na França, totalizando 191 milhões de euros, devido a violações da legislação sobre cookies on-line e informações enganosas sobre seus produtos. A pressão sobre a empresa parece ser mais intensa do que nunca, gerando questionamentos sobre suas práticas comerciais e a ética de seu portfólio de produtos.

E você, o que acha dessa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre a decisão da Shein e as implicações para o mercado.

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