
O Rio de Janeiro amanheceu em clima de alívio e justiça nesta sexta-feira (29/8), quando a polícia prendeu José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista da socialite Regina Lemos Gonçalves. Foragido desde novembro de 2024 e acusado de crimes graves, incluindo tentativa de feminicídio, sequestro e furto qualificado, ele foi localizado em uma das residências da própria Regina, dando um desfecho a um pesadelo de anos para a idosa.
Regina, agora com 88 anos, não escondeu sua alegria ao falar sobre a prisão. Em uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, ela expressou: “Felicíssima, porque agora eu não estou mais com medo”. A história dela é marcada por um sofrimento imenso, mantendo-se isolada por mais de uma década, sob o controle do ex-motorista, que a privou de seu direito de viver plenamente.
Revelando detalhes sobre seu estado emocional e físico durante aqueles anos, Regina contou: “Comia mal. Emagreci tanto que quando eu fugi e fui na casa do meu irmão, ele não me reconheceu.” Essa revelação chocante destaca a gravidade do abuso que sofreu nas mãos de alguém em quem confiava.
Em um tom de firmeza, Regina negou qualquer vínculo romântico com José Marcos. “Mentira. Nunca deixei. Agora, era só alguém vir tirar uma fotografia que ele vinha e encostava em mim. Mas namorado, não. Nunca.” Sua alegria é palpável, quando conclui, em um suspiro de libertação: “Deus sabe o que ele merece. Estou morrendo de tanta alegria.”
A história de Regina não se resume a um relato de abuso. Ela é viúva do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag, e, em um tempo, viveu com uma fortuna que chegava a US$ 500 milhões (equivalente a R$ 2,5 bilhões hoje). No entanto, a realidade dela mudou drasticamente. Seus familiares assumiram sua custódia financeira, já que, segundo a polícia, sua herança foi quase totalmente dilapidada pelo ex-motorista.
A acusação mais grave contra José Marcos inclui forçá-la a assinar um documento de união estável, colocando-se como herdeiro. Este desvio de patrimônio é um crime que não será esquecido e que deixa a família de Regina em profunda reflexão sobre como a confiança pode se transformar em traição.
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