13 outubro, 2025
segunda-feira, 13 outubro, 2025

Sócio de Virginia admitiu falta de estoque em live da WePink, diz MPGO

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Thiago Stabile, marido de Samara Pink e sócio de Virginia Fonseca na marca de cosméticos WePink, admitiu, durante live, que a marca vendia produtos mesmo sem estoque para entrega. A alegação foi feita em ação ajuizada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) contra a empresa por práticas abusivas contra os consumidores.

A ação, ajuizada com pedido de tutela de urgência contra a empresa Wepink – Savi Cosméticos Ltda e seus sócios, Virginia Pimenta da Fonseca Serrão, Thiago Stabile e Chaopeng Tan; alega que Thiago teria confessado publicamente que a empresa vendeu produtos sem ter estoque suficiente.

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A empresa de Virginia Fonseca coleciona queixas na web e no Procon

Instagram/Reprodução

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Virginia Fonseca faz propaganda de um de seus perfumes

Instagram/Reprodução

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Reprodução/ Instagram

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Virginia

@ygormarques/ Instagram @virginia

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Virginia Fonseca

Reprodução/Instagram/@virginia

“A gente tinha 200 mil faturamentos por mês. A gente saltou de 200 mil faturamentos por mês para 400 mil faturamentos por mês”, afirmou um dos sócios, Thiago Stabile, durante live gravada e compartilhada por consumidores nas redes sociais.

Segundo o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, titular da 70ª promotoria de justiça, na mesma transmissão, Stabile disse: “De fato, tivemos um problema de abastecimento, porque a gente cresceu muito rápido. Algumas vezes, sim [demora], porque algumas matérias primas acabam, porque a gente vende muito”.

A declaração revelaria que a empresa teria continuado vendendo mesmo sabendo que não teria condições de entregar os produtos no prazo prometido de 14 dias úteis, caracterizando publicidade enganosa e má-fé contratual.

Investigação do Ministério Público de Goiás

O Ministério Público (MP) entrou com uma ação na Justiça contra a marca de cosméticos, pedindo que a empresa interrompa as vendas realizadas por meio de lives nas redes sociais. O pedido inclui outras medidas emergenciais para proteger os consumidores.

A solicitação foi feita em tutela de urgência, recurso que permite decisões rápidas antes do fim do processo, quando há risco de danos imediatos. Segundo a Promotoria de Defesa do Consumidor, a empresa acumula mais de 90 mil reclamações no Reclame Aqui apenas em 2025.

Entre as principais queixas estão produtos não entregues, atrasos de até sete meses em entregas, dificuldade para reembolso, atendimento automatizado ineficaz e remoção de críticas nos perfis da marca.

O Ministério Público pede indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos e solicita que os consumidores prejudicados sejam ressarcidos individualmente. A ação ainda prevê multa diária de R$ 1 mil caso as determinações não sejam cumpridas.

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