5 setembro, 2025
sexta-feira, 5 setembro, 2025

Solidariedade e PRD firmam federação, se afastam de Lula e discutem apoio a Ronaldo Caiado em 2026

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Um novo capítulo na política brasileira está prestes a ser escrito. Os partidos Solidariedade e PRD se unem em uma federação partidária, que será oficialmente lançada nesta quarta-feira (25) no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Essa união, que reúne dez parlamentares, marca uma movimentação estratégica para intensificar a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo que o Solidariedade ainda mantenha posições na estrutura federal.

Com essa federação, os partidos buscam minimizar a fragmentação presente no Congresso e garantir a passagem na cláusula de barreira a partir de 2026, que exige um mínimo de 13 deputados em pelo menos nove estados. O ex-presidente do Patriota, Ovasco Resende, será o responsável pela presidência dessa nova agremiação.

Embora tenha sido parte da coligação de Lula em 2022, o Solidariedade tem se afastado do governo desde o início deste ano. O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) adota uma postura cada vez mais crítica, chegando até a assinar o pedido de uma CPI para investigar fraudes no INSS. “Hoje já atuamos contra o governo na Câmara”, enfatiza Paulinho.

O tesoureiro do PRD, Marcos Vinícius Neskau, ex-deputado estadual, enfatiza o sentimento de insatisfação com o governo. “Essa insatisfação nos uniu. Defendemos um perfil de oposição, que já estamos delineando nesta legislatura”, afirma, ecoando o desejo de um posicionamento claro e assertivo.

Além desse afastamento do Palácio do Planalto, surge a possibilidade de apoiar a candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), à Presidência da República em 2026. Paulinho já participou do lançamento simbólico da pré-candidatura de Caiado na Bahia, demonstrando abertura para essa parceria. “Oferecemos a legenda a Caiado. Ele representa um caminho mais ao centro, sem radicalismos. Não queremos apoiar nem o PT, nem um nome bolsonarista”, declara.

Apesar do desejo de Caiado de avançar na corrida presidencial, ele ainda não conta com o apoio explícito do União Brasil, partido ao qual é afiliado. O presidente da legenda, Antonio Rueda, não esteve presente no evento que marcou essa primeira aproximação do governador com o cenário nacional. O futuro promete ser movimentado e cheio de novidades. Qual sua opinião sobre essa nova federação e suas implicações para as próximas eleições? Compartilhe nos comentários!

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