12 agosto, 2025
terça-feira, 12 agosto, 2025

Soluções de engenharia para enchentes são destaque em congresso

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Fotografia colorida mostrando mulher palestrando em congresso-Metrópoles

Imagine uma comunidade devastada por desastres climáticos, onde sonhos e lares são engolidos pelas chuvas. No 12º Congresso Estadual de Profissionais (CEP), realizado em agosto, no qual mais de 3 mil especialistas se reuniram, a esperança renasceu através da engenharia. O painel “Desafio da Reconstrução: O Papel da Engenharia Pós Eventos Climáticos” explorou o papel crucial da engenharia na recuperação e revitalização de áreas impactadas, destacando casos emblemáticos, incluindo a tragédia de São Sebastião em São Paulo e enchentes no Rio Grande do Sul.

Sob a moderação do presidente do Confea, Vinicius Marchese, a secretária adjunta da Reconstrução Gaúcha, Angela de Oliveira, e a diretora de Projetos e Programas da CDHU-SP, Maria Teresa Diniz, compartilharam insights sobre as ações essenciais tomadas após essas calamidades. Maria Teresa, uma engenheira civil experiente, focou nas intervenções realizadas em São Sebastião, onde a Vila Sahy foi uma das mais afetadas. Com um olhar atento às parcerias público-privadas e inovações tecnológicas, ela apresentou métodos que vão da contenção à urbanização, desenhando um panorama de recuperação.

“Executamos obras de contenção e analisamos terrenos já adquiridos pelo governo”, relatou Maria Teresa. Uma das principais inovações foi a adoção de barreiras rígidas ocas de origem japonesa, que oferecem uma solução robusta contra inundações, garantindo que não se transformem em obstáculos perigosos em situações futuras. Na comunicação com os moradores, a necessidade de evitar áreas de alto risco foi abordada com delicadeza, focando em estratégias de drenagem para minimizar deslizamentos e inundações.

Fotografia colorida mostrando um homem e duas mulheres em palco de congresso-Metrópoles

Em um movimento paralelo, a recuperação das cidades gaúchas afetadas pelas enchentes de 2024 se baseou em diretrizes do Plano Rio Grande, um programa focado na adaptação e resiliência climática. Angela compartilhou que, com a colaboração de fundos estratégicos, decisões difíceis foram tomadas com base em análises científicas. A força-tarefa do Confea desempenhou um papel fundamental na agilidade do processo, emitindo Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), o que facilitou a priorização de imóveis para recuperação.

Ainda, a engenheira destacou a necessidade de decisões debatidas, como a dragagem do Lago Guaíba, enfatizando a importância de estudos aprofundados para decisões sustentadas. Os métodos de recuperação abarcaram tecnologia avançada, como mapeamento topográfico e modelagem hidrodinâmica, além de fortalecer a Defesa Civil. Uma revisão dos planos diretores nas áreas mais vulneráveis se fez necessária, permitindo um redesenho urbano que considere a natureza como aliada.

Com esse conjunto de estratégias, o futuro das comunidades afetadas revela-se promissor. As lições aprendidas em cada tragédia moldam um plano de ação que combina inovação e sensibilidade social. Que passos você acha que são essenciais para um futuro resiliente? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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