Na manhã de quarta-feira, 30 de julho, um evento perturbador marcou a rotina da zona norte de São Paulo. Um homem foi detido enquanto lançava pedras contra um ônibus na Avenida Deputado Cantídio Sampaio. De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans, desde o dia 12 de junho, a cidade enfrentou impressionantes 584 ataques a coletivos.
A polícia foi chamada ao local por volta das 11h56, onde encontrou o agressor contido por uma testemunha que presenciou o ato de vandalismo. Mesmo com a pronta ação, o ataque causou danos significativos ao ônibus, quebrando seus vidros. A ocorrência foi oficialmente registrada no 72º Distrito Policial.
Na mesma quarta-feira, SPTrans registrou outros nove ataques a ônibus em diferentes regiões da capital, ampliando a preocupação com a segurança do transporte público. O último incidente da noite ocorreu na Estrada Turística do Jaraguá, onde um veículo também foi atingido por pedras, mas, felizmente, não houve feridos.
Combinadas, as 584 ocorrências municipais se somam a 291 registros intermunicipais, totalizando 875 casos de vandalismo na região metropolitana em apenas dois meses, um impacto alarmante para a mobilidade urbana.
A resposta das autoridades não tardou. Até agora, 23 suspeitos foram detidos, destacando-se Edson Aparecido Campolongo, que supostamente protagonizou 18 ataques, juntamente com seu irmão. Os esforços de investigação são conduzidos pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio de unidades regionais e a Divisão de Crimes Cibernéticos.
Embora as motivações por trás dos ataques ainda estejam sendo discutidas, especula-se sobre a possibilidade de desafios on-line e disputas entre empresas de ônibus. O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, mencionou publicamente esses desafios após os incidentes no litoral paulista.
A insegurança é palpável, mas a administração municipal está respondendo. Desde 25 de julho, 200 agentes da Guarda Civil Metropolitana passaram a circular dentro dos ônibus, especialmente em áreas com histórico de ataques.
A Prefeitura e a SPTrans reafirmaram seu repúdio aos atos de vandalismo e garantiram que todas as informações necessárias estão sendo fornecidas para auxiliar nas investigações. Assim, busca-se reforçar a proteção do transporte público e garantir a segurança dos cidadãos que dependem dele.
O cenário é devastador e preocupa a todos. Você já presenciou algum ataque ou sente insegurança ao utilizar o transporte público? Compartilhe sua experiência e suas opiniões nos comentários!
