31 julho, 2025
quinta-feira, 31 julho, 2025

STF conclui interrogatório dos réus em quatro ações sobre tentativa de golpe de Estado

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STF conclui interrogatório

Na última segunda-feira, 28 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) culminou uma etapa crucial nas investigações sobre tentativas de golpe de Estado ocorridas entre 2022 e 2023. Com a conclusão do interrogatório dos 31 réus envolvidos nas Ações Penais 2668, 2693, 2694 e 2696, um novo capítulo se abre neste importante processo judicial.

Os últimos a prestar depoimento foram os membros do Núcleo 3, composto por nove militares de alta patente e um agente da Polícia Federal. Este grupo é acusado de atuar em um esquema destinado a atacar o sistema eleitoral e instaurar uma ruptura institucional. Sob a condução do juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, os réus tiveram a oportunidade de apresentar suas versões dos fatos e responder a perguntas formuladas pela Justiça e pela defesa.

Entre os interrogados estavam figuras de destaque, como o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto e o general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, além de outros coronéis e tenentes-coronéis. A importância deste momento não pode ser subestimada, uma vez que marca a formalidade do processo para a apuração das acusações e do direito de defesa de cada réu.

Agora que a fase de interrogatório chegou ao fim, inicia-se um novo período que se prolonga por cinco dias. Durante esse tempo, as partes envolvidas poderão solicitar diligências complementares que visem elucidar pontos ainda obscuros da instrução do processo. Isto inclui a petição de novos documentos e a possibilidade de perícias adicionais.

A próxima etapa será a das alegações finais. Nesse momento, acusação e defesa apresentarão suas considerações finais por escrito. Vale destacar que, em casos de colaboração premiada, a defesa do colaborador tem a precedência. No que tange à Ação Penal 2668, que envolve o Núcleo 1, ela já se encontra nessa fase decisiva.

Após a conclusão das alegações, o processo será encaminhado para julgamento de mérito, com data a ser agendada pelo presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin. Este é um momento histórico e crucial na busca pela justiça e transparência em eventos que abalaram a democracia.

Qual a sua opinião sobre os desdobramentos dessas ações? Deixe seu comentário e participe da discussão!

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