Um capítulo significativo na história recente do Brasil foi escrito no dia 30 de outubro de 2023, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Diego Dias Ventura por sua destacada participação nos atos golpistas realizados em 8 de janeiro daquele ano. Acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser um dos líderes do acampamento golpista erigido em Brasília, Ventura recebeu uma pena de 14 anos de prisão.
O julgamento, que ocorreu de forma virtual na Primeira Turma do STF, foi pautado por um voto condutor do relator, ministro Alexandre de Moraes. A decisão ressaltou a atuação de Ventura na coordenação logística do acampamento, bem como sua participação ativa nos tumultos ocorridos na Praça dos Três Poderes. A condenação foi endossada pelos ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia, enquanto o ministro Cristiano Zanin apresentou uma divergência, propondo uma pena de 11 anos, e Luiz Fux sugeriu 9 anos e 6 meses de reclusão.
Além da prisão, Ventura foi sentenciado a uma multa de R$ 30 milhões pelos danos gerados durante as depredações, montante que será dividido entre os demais condenados. Em sua defesa, os advogados de Diego argumentaram pela absolvição, alegando a falta de provas contundentes e sustentando que seu cliente havia participado apenas de uma “manifestação pacífica” em Brasília, sem ligação com os atos de violência perpetrados por outros envolvidos. É importante lembrar que Diego foi preso em 2023, mas obteve o direito de responder ao processo em liberdade.
Esse desfecho reforça a reação do sistema judiciário frente aos desafios democráticos do país. O que você pensa sobre essa condenação e seu impacto na sociedade brasileira? Compartilhe sua opinião nos comentários!