Desde o início de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) já investiu R$ 1,1 milhão em sua “Sala VIP” no aeroporto de Brasília. Este espaço, criado para facilitar o embarque e desembarque dos ministros, existe desde 2017 e permite que as autoridades evitem as áreas comuns do terminal.
Embora não possua as regalias de outras salas VIP, o local proporciona agilidade e segurança no trânsito dos 11 ministros da Corte. Além dos membros do STF, outros tribunais superiores e governadores também utilizam essa estrutura. O custo do serviço é uma cota paga pelo STF à concessionária que administra o aeroporto, a Inframérica, com valores que neste ano chegaram a R$ 439,2 mil, após R$ 403 mil em 2022 e R$ 290,3 mil em 2025.
Recentemente, o tema ganhou mais destaque nas redes sociais devido à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de investir R$ 1,5 milhão em uma nova sala VIP, além dos R$ 251 mil que já foram gastos em 2023 com auxílio no embarque de seus 27 ministros. A nova estrutura incluirá um funcionário para acompanhar os magistrados e transporte até as aeronaves, ao custo de R$ 144 por deslocamento. Curiosamente, o uso desse serviço se estende até viagens pessoais dos magistrados, o que levantou polêmica entre os cidadãos e autoridades.
Movimentos, como o Partido Novo e a bancada do Movimento Brasil Livre (MBL), se posicionaram contra essa nova estrutura. A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) expressou sua indignação, argumentando que em tempos difíceis, gastar recursos públicos em regalias para o Judiciário é um desrespeito ao cidadão. Guto Zacarias, deputado estadual, também levantou questões sobre a moralidade do uso de tais recursos em um país tão desigual.
Em resposta às críticas, o STF esclareceu que a sala não é uma “sala VIP” convencional. O tribunal defende que o espaço é vital para a segurança dos ministros e que, por ser uma estrutura já existente, não houve licitações ou contratos de construção. O custo do aluguel, estimado em R$ 35 mil mensais, é visto pelo STF como uma medida necessária para proteger as autoridades e o público que utiliza o aeroporto.
E você, o que pensa sobre os gastos do STF e do TST com essas salas VIP? Acha que são medidas necessárias ou um desvio de prioridades em tempos de crise? Compartilhe sua opinião nos comentários!