Em uma recente decisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do tenente-coronel do Exército, Rodrigo Bezerra de Azevedo. Acusado de ser um dos líderes na trama de um golpe de Estado, Bezerra figura como réu na Ação Penal 2696, que investiga tentativas de homicídio contra autoridades e atos violentos contra o Estado.
A defesa do militar argumentou que sua prisão se baseava em eventos supostamente ocorridos em 2022, afirmando não haver evidências concretas que justifiquem sua periculosidade. Contudo, a Procuradoria-Geral da República opôs-se ao pedido, argumentando que os elementos que levaram à detenção permanecem inalterados, especialmente pela periculosidade dos envolvidos na organização criminosa.
Ao negar a revogação, Moraes enfatizou a importância de resguardar a ordem pública e garantir a integridade do processo penal, destacando que não surgiram novos fatos que pudessem alterar a necessidade da custódia. Além de Bezerra, outros nove militares de alta patente fazem parte deste núcleo investigado por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e danos qualificados.
Esse caso ressalta a complexidade e a seriedade das ações que ameaçam a estabilidade da democracia. Você acredita que a decisão do STF é a postura correta diante de tais acusações? Compartilhe sua opinião nos comentários!