Na última quinta-feira, dia 4 de setembro, a 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomou uma decisão contundente: o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado, juntamente com outros quatro indivíduos, por manipulação de resultados. A denúncia, apresentada pela Procuradoria, gerou consequências severas para o atleta.
O resultado: Bruno Henrique receberá uma suspensão de 12 partidas e uma multa de R$ 60 mil. Agora, sua defesa tem a opção de recorrer ao Plenário do STJD, buscando uma revisão do julgamento e, quem sabe, um efeito suspensivo dessa controvérsia.
Dentre os votantes, as opiniões divergem. O relator, Alcino Guedes, absolveu o jogador da denúncia da manipulação, mas acolheu a que o condenava sob o artigo 243A, resultando na pena citada. Outros auditores, como Guilherme Martorelli e William Figueiredo, apresentaram posicionamentos variados, mas todos convergiram na condenação sob o artigo 243A.
O contexto da acusação é inquietante. Em 1º de agosto de 2025, a Procuradoria denunciou Bruno e outros quatro envolvidos por manipulação em apostas esportivas. Se condenado, o jogador pode enfrentar até dois anos de suspensão e 24 partidas de afastamento, além de uma multa que pode chegar a R$ 200 mil.
A situação tomou forma nas vésperas do jogo contra o Santos, em 31 de outubro de 2023. A Procuradoria alegou que Bruno Henrique teria criado um “acordo” com apostadores, trocando mensagens com seu irmão e prometendo receber um cartão amarelo durante a partida, o que acendeu um alerta sobre a integridade do jogo.
O STJD, ao se pronunciar, fundamentou sua decisão no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), destacando especificamente os artigos 243 e 243-A, que tratam da conduta antidesportiva e das penalidades inerentes a essas ações.
E você, o que pensa sobre essa questão? A manipulação nos esportes é um tema sério e que afeta a confiança dos torcedores. Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe dessa discussão!