15 setembro, 2025
segunda-feira, 15 setembro, 2025

Sul-coreanos presos pelo governo Trump em fábrica chegam à Coreia do Sul

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Trabalhadores sul-coreanos chegando ao Aeroporto Internacional de Incheon

Em uma operação inédita, mais de 300 imigrantes sul-coreanos foram deportados dos Estados Unidos e retornaram a sua terra natal na última sexta-feira (12). Esta ação, uma das maiores entre os dois países nos últimos anos, ocorreu após uma intensa batida do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega) em uma fábrica da Hyundai, onde muitos trabalhadores viviam de forma irregular. As autoridades americanas revelaram que muitos desses indivíduos já enfrentavam processos judiciais ou haviam ignorado ordens anteriores de deportação.

O incidente chamou a atenção até mesmo do presidente dos Estados Unidos à época, Donald Trump, que sugeriu que a Hyundai poderia estar ciente das contratações irregulares. Em um gesto controverso, ele propôs que os imigrantes irregularmente contratados pudessem permanecer no país, desde que se comprometessem a treinar cidadãos americanos para assumir seus postos. Apesar da oferta, a maioria dos deportados optou por retornar ao seu país, com apenas um trabalhador decidindo ficar, prestando serviços temporários à fábrica e ao governo.

Ao chegarem em Seul, os deportados foram acolhidos por autoridades locais, que ofereceram assistência temporária, como abrigo, alimentação e apoio à reintegração social. Contudo, essa operação não passou despercebida por organizações de direitos humanos, que argumentaram que alguns imigrantes possam ter sido deportados sem um julgamento justo, sem o tempo necessário para contestar as decisões. O governo, sob a liderança de Trump, manteve sua postura firme com uma política de tolerância zero em relação à imigração irregular.

Essa realidade suscita importantes reflexões sobre as complexidades da imigração e a necessidade de um sistema mais humano. O que você acha sobre a forma como os imigrantes são tratados? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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