26 outubro, 2025
domingo, 26 outubro, 2025

Suprema Corte dos EUA vai examinar em novembro tarifas aduaneiras de Trump

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No centro de uma batalha jurídica intensa, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu ouvir, em novembro, os argumentos sobre as tarifas aduaneiras ousadas do presidente Donald Trump. Essa questão crucial envolve a legalidade das taxas impostas ao comércio internacional e, naturalmente, a Administração Trump busca uma resposta rápida do tribunal.

No fim de agosto, um tribunal de apelações já havia declarado que Trump ultrapassou seus limites ao impor várias dessas tarifas desde seu retorno à Casa Branca. Contudo, curiosamente, esse mesmo tribunal permitiu que as tarifas continuassem em vigor até que a Suprema Corte se pronuncie definitivamente sobre o assunto.

A urgência foi instigada pela pressão do governo republicano, que argumenta que a anulação das tarifas poderia resultar em consequências financeiras desastrosas, comprometendo uma ferramenta essencial nas negociações comerciais dos Estados Unidos. A incerteza criada em relação a possíveis tarifas elevadas fez com que muitos parceiros, como a União Europeia, hesitassem em retaliar e, em vez disso, buscassem oportunidades para abrir seus mercados para produtos americanos.

Trump recorreu à Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, utilizando essa base para impor tarifas “recíprocas” a praticamente todos os parceiros comerciais, com taxas iniciais de 10%, além de incrementos para economias significativas, como a União Europeia e o Japão. Em uma abordagem mais severa, também aplicou tarifas a países como México, Canadá e China, citando preocupações com a entrada de drogas letais nos Estados Unidos como justificativa.

A controvérsia gira em torno da legitimidade dessas tarifas, já que o tribunal de apelações argumentou que a lei de emergência não concede ao presidente o poder de impor impostos dessa natureza, uma prerrogativa que deveria, de fato, ser do Congresso. Vários desafios legais têm surgido em relação a essas tarifas, e a recente decisão do tribunal, com uma votação de sete a quatro, apontou que muitas delas são, na verdade, ilegais.

Agora, à medida que nos aproximamos da audiência, as implicações dessa decisão podem reverberar amplamente nas relações comerciais internacionais. O que você acha que acontecerá? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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