Na última segunda-feira, um incidente alarmante no Centro Educacional 4 (CED) do Guará deixou a comunidade em choque. O pai de uma aluna, em um ato impulsivo, agrediu um professor de matemática com aproximadamente nove socos. De acordo com o advogado do agressor, Rogério Alves da Silva, essa reação foi desencadeada por um “surto momentâneo”, um ato desesperado ao testemunhar sua filha em uma situação constrangedora.
A adolescente, que possui deficiência visual, estava sem seus óculos naquele dia e, como já fazia em outras aulas, utilizou seu celular para copiar o conteúdo do quadro. Contudo, a situação se deteriorou rapidamente. O professor, ao perceber a utilização do aparelho, teria disparado palavras ofensivas: “Guarda essa porra aí. Já falei pra não usar o celular, caralho”. Essa atitude deixou a jovem se sentindo humilhada e desamparada.
Rogério, por sua vez, enfatizou que seu cliente se arrepende profundamente do ocorrido, reconhecendo que sua atitude foi errada, mas alegando que tudo foi motivado pela necessidade de proteger a filha, a verdadeira vítima daquele episódio. A defesa aponta que a agressão foi uma reaçãoguiada pela emoção de um pai que desejava defender sua filha das ofensas.
O caso, que já chamou a atenção das autoridades, resultou na intervenção da Polícia Militar e na abertura de uma investigação pela 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul. O pai assinou um termo circunstanciado de ocorrência e se comprometeu a comparecer em juízo quando convocado.
A situação gerou descontentamento também na Secretaria de Educação do DF (SEEDF). Em nota, a Coordenação Regional de Ensino do Guará declarou que o caso será investigado pela Corregedoria, reafirmando sua posição contra qualquer tipo de violência no ambiente escolar e o compromisso em promover um diálogo constructivo dentro da comunidade, sempre buscando a cultura de paz.
Diante de tudo isso, o que você pensa sobre a proteção de alunos em ambientes escolares? Deixe seu comentário e vamos conversar sobre como melhorar nossas escolas para todos.