4 novembro, 2025
terça-feira, 4 novembro, 2025

Tarcísio diz que polícia de SP apreendeu cerca de 200 fuzis em 2025

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Em um momento de crescente preocupação com a segurança pública, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, revelou que, em 2025, as forças de segurança do estado já apreenderam cerca de 200 fuzis que estavam nas mãos de criminosos. Um dado alarmante, considerando que cerca de 80 desses armamentos foram descobertos em uma fábrica clandestina desmantelada durante uma operação em Santa Bárbara d’Oeste, realizada em conjunto pela Polícia Militar e a Polícia Federal.

“Nós tínhamos 80 fuzis prontos para serem despachados para o crime organizado. Ao longo deste ano, já tivemos 10 mil apreensões de armas aqui no estado de São Paulo. A ousadia dos criminosos é surpreendente, especialmente ao fabricarem cópias de armas de marcas internacionais”, afirmou o governador, durante uma entrega de moradias na capital paulista.

Parte do armamento apreendido está ligado ao Comando Vermelho e pode ter sido produzido tanto em São Paulo quanto em outros estados ou até mesmo no exterior. Tarcísio enfatizou a necessidade de uma vigilância mais rigorosa nas fronteiras para combater esse influxo de armamentos. “Temos um grande desafio em monitorar a vasta faixa da nossa fronteira seca e os rios da Amazônia, bem como as entradas e saídas em portos como o de Santos”, destacou.

No cenário político, Tarcísio confirmou que deve exonerar o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, para que ele possa retomar seu mandato de deputado federal. Derrite será fundamental na Câmara dos Deputados para relatar um projeto de lei que visa classificar grupos criminosos como o PCC e o CV como organizações terroristas, um tema que gera intensos debates no país.

O governador acredita que essa classificação pode trazer um respaldo significativo na luta contra as facções criminosas. “A sociedade está esperando uma resposta”, disse, referindo-se ao projeto de lei que propõe a inclusão de organizações criminosas na Lei Antiterrorismo de 2016. Contudo, essa medida encontra resistência, especialmente por parte do governo federal, que argumenta que esses grupos não possuem uma inclinação ideológica e, portanto, não podem ser classificados como terroristas.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já manifestou sua oposição ao projeto, enfatizando a diferença essencial entre organizações criminosas e grupos terroristas. Ele alertou para os perigos dessa confusão, que poderia potencialmente abrir espaço para intervenções estrangeiras no Brasil, algo que já ocorre em operações nas costas de países vizinhos.

Esses desenvolvimentos nas políticas de segurança e as apreensões de armamentos são um reflexo da batalha contínua contra o crime organizado no Brasil. À medida que a discussão sobre classificações e legislações avança, é fundamental que a sociedade permaneça engajada e atenta às movimentações nas esferas pública e política.

O que você pensa sobre a proposta de classificar organizações criminosas como terroristas? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões!

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