Na manhã de uma quarta-feira crucial, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, uniu-se a outros líderes estaduais de direita em uma reunião on-line que poderia mudar os rumos da segurança no Rio de Janeiro. Esse encontro emergiu como resposta a uma operação policial que se tornou a mais letal da história do estado, resultando em mais de 130 mortes, incluindo quatro policiais, durante um conflito com o Comando Vermelho.
Junto com Tarcísio, estavam os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso). O tom da conversa era claro: oferecer apoio ao governador Cláudio Castro em um momento de crise. A intenção é se reunir pessoalmente no Rio de Janeiro na quinta-feira, trazendo uma mensagem de solidariedade e colaboração nesta batalha contra o crime organizado.
A operação, que visava desarticular a estrutura do Comando Vermelho, desencadeou reações de críticas por parte da direita. O governador Castro havia afirmado, em um primeiro momento, que o governo federal havia negado ajuda ao estado. Posteriormente, ele revisou sua declaração, afirmando que a negativa se referia a pedidos anteriores por suporte militar para combate ao narcotráfico. A posição do Planalto era firmada na necessidade de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para dar esse tipo de assistência.
O impacto da megaoperação é inegável. Com um saldo trágico de pelo menos 132 vidas perdidas, a ação marca uma linha divisória na luta contra facções criminosas no Rio. A Polícia Civil do estado (PCERJ) considera este evento um dia histórico em sua missão de combater o crime organizado, após enfrentar resistência dos “narcoterroristas” que, segundo relatos, reagiram com violência extrema.
Tarcísio, que iniciou a semana em Brasília, onde se reuniu com ministros do STF e do STJ, teve que adaptar sua agenda. Embora estivesse programado para participar de um evento de filiação, sua presença na reunião com os governadores se tornou prioridade. Após esse compromisso, ele retorna a São Paulo para uma importante conversa com o apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.
A luta contra o crime no Rio de Janeiro requer união e ação decisiva. Qual é a sua opinião sobre essa situação crítica? Deixe seu comentário e participe da discussão!