22 julho, 2025
terça-feira, 22 julho, 2025

Tarifa dos EUA pode impactar PIB em até R$ 175 bilhões

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Tarifa dos EUA e impacto econômico

Recentemente, a proposta de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, anunciada pelo presidente Donald Trump, acendeu um alerta vermelho na economia nacional e, em especial, na de Minas Gerais. Este movimento pode ressoar profundamente na economia brasileira, trazendo consequências preocupantes a partir de 1 de agosto.

De acordo com um estudo da Gerência de Economia e Finanças Empresariais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), as perdas projetadas podem chegar a impressionantes R$ 175 bilhões no longo prazo. Essa realidade implica uma retração de 1,49% no PIB e a ameaça de mais de 1,3 milhão de postos de trabalho em risco.

Em um cenário de retaliação, onde o Brasil impusesse uma tarifa semelhante sobre as importações americanas, a queda no PIB poderia ser ainda mais alarmante, atingindo R$ 259 bilhões (ou 2,21%). Os efeitos negativos se estenderiam ao mercado de trabalho, com a perda de quase 1.934.124 empregos, uma redução na massa salarial de R$ 36,18 bilhões e uma diminuição na arrecadação de impostos em R$ 7,21 bilhões.

Atualmente, os Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações brasileiras, apenas atrás da China. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA alcançaram cerca de US$ 40,4 bilhões, representando 1,8% do PIB nacional. Entre os produtos enviados, destacam-se combustíveis minerais, ferro e aço, máquinas, aeronaves e até mesmo café.

A Fiemg ressalta a importância de uma abordagem firme, mas diplomática, por parte do governo brasileiro, na busca de um acordo que evite a aplicação da tarifa, proteja os empregos e mantenha a competitividade das empresas nacionais. Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, comenta que “os Estados Unidos são um parceiro tradicional do Brasil e, geograficamente, um fluxo de comércio saudável entre as economias é benéfico para ambos”. Ele adverte que uma resposta idêntica pode desencadear efeitos inflacionários indesejados.

Diante desse cenário, o que você acha que o Brasil deve fazer para lidar com essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários! Vamos debater!

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