1 agosto, 2025
sexta-feira, 1 agosto, 2025

Tarifaço de Trump atinge 35% das exportações do Brasil para os Estados Unidos

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Balança comercial

Um novo capítulo nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos se desenha com a recente medida adotada pelo presidente Donald Trump. As tarifas de 50% sobre 35,9% das exportações brasileiras para os EUA representam um impacto significativo, com previsão de afetar cerca de US$ 14,5 bilhões em 2024. Essa decisão, que exclui 45% das vendas brasileiras, ressoa em diversos setores da economia nacional, mas há esperança e esforço contínuo por parte do governo brasileiro para minimizar danos e buscar soluções.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) revelou um levantamento que detalha a nova realidade das exportações. A lista de exceções, composta por 694 itens como aviões, celulose, suco de laranja e petróleo, reflete um esforço para proteger parte da produção nacional. No entanto, 19,5% das exportações brasileiras ainda terão tarifas específicas que afetam US$ 7,9 bilhões em produtos, complicando ainda mais o cenário.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, em recente aparição na TV, reafirmou que as negociações com os Estados Unidos continuam, mostrando um compromisso do Brasil em expandir a lista de isenções e, mais importante, a disposição para preservar os empregos e a produção nacional. “Vamos trabalhar para abrir mais mercados”, declarou, ressaltando a importância de diálogos constantes para enfrentar os desafios impostos pela nova realidade tarifária.

O impacto dessa medida sobre os preços dos produtos agrícolas é uma incerteza; contudo, Alckmin afirmou que um aumento na oferta dos produtos afetados no mercado interno é provável, se não houver a reversão das tarifas. A posição do governo também está fortalecida por ações judiciais de empresas americanas que questionam as novas tarifas, o que pode oferecer uma brecha para a renegociação.

Adicionalmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que a equipe econômica está em constante comunicação com autoridades americanas, visando entender e reagir aos impactos dessa imposição. Enquanto Haddad reconhece que o cenário atual é menos desfavorável do que se temia, ele também alerta para a necessidade de ações rápidas em setores que enfrentam crises.

Diante desse panorama, é essencial que a população se mantenha informada e atenta ao desenrolar dos acontecimentos. O que você acha sobre as tarifas impostas por Trump? Como isso pode afetar nosso mercado e nossas exportações? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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