
O impacto do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump se faz sentir nas exportações brasileiras, com uma alarmante exclusão de 44,6% desse comércio. Em um recente informe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foi revelado que aproximadamente 700 produtos, incluindo itens como aviões, celulose, suco de laranja, petróleo e minério de ferro, continuarão a ter uma tarifa de até 10%, definida em abril. Essa decisão afeta diretamente a competitividade brasileira no mercado dos Estados Unidos.
As medidas anunciadas em 30 de setembro impactarão apenas 35,9% das exportações brasileiras. Além disso, 19,5% das vendas estão sujeitas a tarifas específicas, com base em argumentos de segurança nacional, como é o caso de autopeças e automóveis que enfrentam uma cobrança de 25% desde maio. Os setores de aço, alumínio e cobre também se encontram dentro das tarifas de 50%, aplicadas por decisão do governo, levantadas em março. Essa situação torna a luta do Brasil no mercado americano ainda mais desafiadora.
Apesar desse cenário adverso, 64,1% das exportações brasileiras ainda podem concorrer em condições similares com produtos de outras nações, uma combinação das exportações excluídas e aquelas com tarifas específicas. O MDIC destaca que essa análise é preliminar e reflete as exportações para 2024, e espera esclarecimentos adicionais sobre as especificações de produtos que possam ser considerados exceções.
A pasta também tranquilizou os exportadores, afirmando que os produtos já em trânsito para os EUA não serão afetados pelas novas tarifas. Mercadorias embarcadas até sete dias após a ordem executiva estão isentas de cobrança adicional, oferecendo uma margem de manobra para os empresários que buscam manter suas vendas no mercado internacional.
Esse cenário é um lembrete da importância da adaptação e resiliência no comércio exterior. O que você acha que pode ser feito para contornar esses desafios? Compartilhe suas ideias nos comentários!