As novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos estrangeiros prometem um impacto devastador nas exportações da Bahia, com um prejuízo estimado em US$ 400 milhões até o final de 2025. Essa previsão vem do economista Arthur Souza Cruz, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que destaca a gravidade da situação no programa Bahia Notícias no Ar.
Um dado alarmante se destaca: aproximadamente 90% da pauta de exportações da Bahia para os Estados Unidos foi atingida. Entre os produtos mais afetados estão pneumáticos, petroquímicos, derivados de cacau, produtos químicos, frutas — com a manga na linha de frente —, café, pescado, minerais e calçados. A exceção notável nesse cenário é a pasta química de madeira, a celulose, que não sofreu taxação.
Arthur Cruz reforça que os Estados Unidos são o terceiro maior destino das exportações baianas, representando cerca de 8% do total comercializado pelo estado. Contudo, o impacto das tarifas será significativo, com a grande maioria dos produtos comercializados para os EUA agora sobrecarregados por tarifas.
O cenário é ainda mais preocupante quando observamos que a estimativa inicial do impacto das tarifas era de US$ 640 milhões anuais. Porém, com a exclusão da celulose e de alguns derivados de petróleo, o prejuízo foi reavaliado para cerca de US$ 400 milhões. Uma realidade dura para a economia local, refletindo a necessidade urgente de estratégias de mitigação e adaptação.
Como a Bahia irá reagir a essa tempestade tarifária? A sua opinião é fundamental. Compartilhe seus pensamentos e sugestões nos comentários!