
O embate entre o presidente da Liga Espanhola, Javier Tebas, e o goleiro do Real Madrid, Thibaut Courtois, ganhou os holofotes na discussão sobre o calendário da temporada. Após a eliminação do Real Madrid no Mundial de Clubes para o Paris Saint-Germain, Courtois pediu o adiamento da estreia da equipe no Campeonato Espanhol, acreditando que um tempo extra de descanso seria benéfico para os jogadores.
Entretanto, Tebas foi enfático ao rejeitar o pedido, enfatizando que a decisão de manter a data foi acordada com a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). O dirigente explicou que, após uma pré-temporada de 41 dias, os jogadores ainda teriam 20 dias de descanso e apenas 21 dias dedicados ao treinamento.
“Nenhuma outra liga, como a Premier League com o Chelsea ou a Ligue 1 com o PSG, está alterando a programação. Portanto, não vejo razão para mudarmos o nosso”, declarou Tebas. O Real Madrid enfrentou um calendário intenso durante a última temporada, jogando 68 partidas oficiais desde agosto do ano anterior, enquanto outros clubes, como PSG e Chelsea, também lidam com cargas pesadas de jogos.
Em resposta, Courtois se manifestou sobre a postura de Tebas, apontando que a saúde dos atletas deve ser prioridade e criticando a forma como o presidente da Liga tem abordado o tema. Para o goleiro, a situação vai além dos interesses individuais e envolve uma reflexão sobre a evolução de um calendário que já inclui competições mundialmente reconhecidas.
Tebas, por sua vez, continua a desafiar a visão do Real Madrid, afirmando que o clube precisa entender a importância da colaboração mútua dentro da Liga. “Acreditar numa Superliga forte enquanto se trabalha para um fraco nacional é um paradoxo”, concluiu. O descompasso entre os interesses dos clubes e as diretrizes da Liga parecem estar longe de um acordo, propondo um cenário tenso para o futuro do futebol espanhol.
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