Nos dias de hoje, é comum ver crianças imersas em telas, seja usando os celulares dos pais ou dispositivos próprios. Embora essa interação possa parecer inofensiva ou até divertida, a realidade é que o uso excessivo de celulares pode ser prejudicial à saúde dos pequenos.
Gradualmente, esses dispositivos tornaram-se parte integrante da vida familiar, oferecendo entretenimento e um universo de informações. No entanto, muitos pais não percebem que a exposição prolongada a essas telas pode acarretar sérios problemas de saúde.
Para entender essas preocupações, conversamos com a psicóloga Camila Gonzales, que elucidou os danos provocados pelo tempo excessivo que crianças passam em frente aos celulares. “A irritabilidade e a baixa tolerância à frustração são alguns dos principais prejuízos”, explica Camila.
Graças aos estímulos instantâneos e recompensas frequentes proporcionados pelos dispositivos, a capacidade das crianças de lidar com o tédio e se engajar em atividades mais complexas diminui. Além disso, a psicóloga destacou que essa exposição excessiva impede o desenvolvimento de funções cognitivas essenciais, como memória e atenção, especialmente em crianças menores, ao reduzir o consenso de atividades lúdicas fundamentais para seu crescimento.
Dessa forma, é crucial entender qual a quantidade ideal de tempo que uma criança deve passar em frente à tela. Segundo Camila, as diretrizes para um uso saudável são claras:
- Até 2 anos de idade: sem telas;
- De 2 a 5 anos: no máximo 1 hora;
- De 6 a 10 anos: entre 1 e 2 horas;
- Adolescentes: entre 2 e 3 horas.
O bem-estar das crianças deve estar sempre em primeiro lugar. É fundamental criar um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e o desenvolvimento natural por meio de brincadeiras e interações face a face. Você concorda com essas diretrizes? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos debater juntos sobre esse tema tão importante!