16 agosto, 2025
sábado, 16 agosto, 2025

“Terror do Detran”: advogado administra grupo para dar balão em blitz

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Marco Antônio de Vicente Júnior, conhecido nas redes como Marco Vicenzo, está no centro de uma polêmica no Distrito Federal. Ele é acusado de “tumultuar” blitz do Detran e incitar práticas criminosas, em um cenário que envolve a administração de um grupo de WhatsApp chamado “Terror do Detran – todos contra a máfia da multa”. Nesse grupo, informações sobre a localização de fiscalizações são compartilhadas, evidenciando uma estrutura que, segundo críticos, compromete a segurança no trânsito.

Imagens obtidas revelam que Vicenzo é o administrador do grupo. O sindicato dos servidores do Detran (Sindetran-DF) acionou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público, que agora investiga as atividades do advogado através da 4ª Delegacia de Polícia (Guará II). De acordo com o Sindetran-DF, essa prática coloca em risco a vida de condutores e pedestres, permitindo que infratores escapem da fiscalização.

Heitor Martins, presidente do Sindetran-DF, expressou sua preocupação, afirmando que as ações de Vicenzo representam uma séria ameaça à segurança pública. As declarações do advogado, que desacreditam os servidores e discutem a validade das multas, contradizem o Código de Trânsito Brasileiro, incentivando hostilidades em relação aos agentes de trânsito.

Acusações mais graves surgiram quando Vicenzo foi apontado como instigador de tumultos em blitzes, como a ocorrida em São Sebastião, que resultaram em confrontos e desacatos. Em um vídeo amplamente divulgado, ele alegou que as blitzes deveriam ser extintas e negou a possibilidade de remoção de veículos por atraso no IPVA, embora essa ação seja permitida por lei.

Em sua defesa, Vicenzo descreveu as reações do sindicato como um sinal de desespero por parte do Detran, afirmando que suas críticas não podem ser comprovadas. Ele já contestou as denúncias, mesmo com a evidência de sua participação no grupo que facilita a evasão de condutores fiscalizados.

Essa situação provocativa levanta questões importantes sobre a responsabilidade e a ética no exercício da advocacia, além de alertar para os perigos que algumas práticas podem trazer à segurança no trânsito. E você, o que pensa sobre essas ações? Sinta-se à vontade para compartilhar sua opinião nos comentários!

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