No Recanto das Emas, o trágico destino do jovem universitário João Gabriel Matos da Silva, de 20 anos, ecoa como um grito de dor e indignação. Sua tia, Ivoneide Matos, expressou sua revolta em uma entrevista após a fatalidade, declarando que o policial civil “atirou para matar”. O jovem estava apenas dando carona a um amigo quando foi atingido. Ivoneide relembra que um disparo atingiu João por trás, atravessando seu braço e atingindo seu corpo, levando-o a cair no chão ainda com vida.
Testemunhas relataram que, enquanto lutava por ar e pedia ajuda, o universitário não recebeu socorro. Sua madrinha emocionada enfatiza o desespero da situação, deixando claro que a família busca justiça pela morte de João Gabriel, destacando: “O policial matou porque quis.”
João Gabriel, estudante de tecnologia da informação, dedicou seu dia a ajudar o pai na reforma do lar. O que deveria ser uma rotina normal tornou-se tragédia na Quadra 509 do Recanto das Emas, onde um agente da Polícia Civil, ao desconfiar dos dois jovens que passavam de moto, decidiu abordá-los de maneira agressiva, resultando em dois disparos. Infelizmente, o impacto mortal ocorreu instantaneamente, enquanto o amigo de João foi socorrido.
A mobilização da comunidade em torno desse caso foi intensa. Durante a perícia no local, familiares e amigos se uniram em protesto, clamando pela identificação do policial e pela responsabilização de sua ação desastrosa, que até aquele momento ainda não havia sido revelada. A dor e a impotência dominavam os presentes, solidificando a imagem de um jovem cuja vida foi abruptamente interrompida.
O clamor por justiça é palpável e ressoa nas palavras de um amigo da família, que destaca a importância de esclarecer o ocorrido e garantir que eventos como este não se repitam. João Gabriel, descrito como querido por todos, agora é lembrado não apenas pela perda, mas pela necessidade urgente de mudança no sistema de segurança pública.
Que esse triste episódio sirva como um impulso para que a sociedade se una e exija mais responsabilidade por parte das autoridades. Compartilhe suas reflexões sobre o caso e junte-se ao chamado por justiça. Sua voz é importante!