
Em Buenos Aires, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou um avanço significativo nas discussões sobre um acordo que promete unir o Mercosul e a União Europeia. Durante uma reunião que colocou em pauta os interesses econômicos dos Estados-partes do Mercosul, todos os ministros e presidentes de Bancos Centrais reforçaram a relevância dessa aliança estratégica. Segundo Haddad, essa união não apenas permitirá que o Brasil se posicione no contexto global, entre potências como China e Estados Unidos, mas também abrirá novas possibilidades para a formação de cadeias produtivas integradas entre os dois blocos.
O ministro enfatizou que a criação desse acordo pode ser uma oportunidade ímpar para o Mercosul, possibilitando um fortalecimento da competitividade industrial, essencial para ambos os lados. Em sua fala, ele também abordou a preocupação com a inflação, ressaltando que é imprescindível que a política econômica contribua para o crescimento sustentável e que as metas desenvolvidas em conjunto sejam atingidas.
Além disso, Haddad mencionou novas iniciativas para alavancar o comércio dentro do Mercosul. Uma proposta vinda da Argentina, que visa padronizar a regulação de produtos industrializados e regras sanitárias, foi bem recebida. Ele ainda defendeu o uso de moedas nacionais nas transações entre Brasil e Argentina, o que pode proporcionar uma dinâmica comercial mais fluida.
A manhã também foi marcada por um encontro com o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo. Os resultados foram encorajadores, com Haddad destacando indicadores positivos do fluxo de comércio e a expectativa de que o turismo entre os países alcance um recorde de 10 milhões de visitantes em 2023. Ele classificou a assinatura do acordo de livre comércio entre Mercosul e os países do Efta (Suíça, Noruega, Lichtenstein e Islândia) como um passo crucial para essa nova etapa de colaboração econômica.
Esse diálogo é vital, afinal, o futuro das economias sul-americanas pode muito bem depender da força dessa coalizão. O que você pensa sobre essa aproximação entre Mercosul e União Europeia? Compartilhe sua opinião nos comentários!