
Na manhã desta sexta-feira, 18 de julho de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a sede da Polícia Federal em Brasília, agora utilizando uma tornozeleira eletrônica, como resultado de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao se dirigir à imprensa, ele fez sua primeira declaração pública desde a instalação do equipamento, desmentindo a ideia de que estaria planejando fugir do Brasil.
“Sair do Brasil é a coisa mais fácil que tem,” afirmou Bolsonaro, em resposta às perguntas insistentes dos jornalistas. Ele também se defendeu de acusações de conluio com seu filho, Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos. “Não, eu conversei com ninguém. Olha, nada me coloca num plano golpista que não existiu, nem os outros,” completou.
Em sua coletiva, Bolsonaro comentou sobre as restrições que enfrenta, afirmando que as medidas cautelares contra ele decorrem de um inquérito que investiga a taxação de 50% dos Estados Unidos ao Brasil. Ele expressou sua indignação, alegando sentir-se “humilhado” pelo STF e garantindo que não planejou qualquer movimento golpista após as eleições de 2022.
“Estou restrito à Brasília com a tornozeleira. Fizeram a busca e apreensão em casa, pegaram R$ 7 mil e aproximadamente 14 mil dólares,” relatou. Segundo ele, os valores tinham origem legítima, e ele continua a ser alvo de um inquérito que considera ineficaz: “Nada de concreto existe ali. E a própria Polícia Federal não me colocou no 8 de janeiro,” destacou com firmeza.
Bolsonaro não poupou críticas à Procuradoria-Geral da República (PGR), que, segundo ele, extrapolou os fatos apresentados no inquérito. “Um golpe num domingo, um golpe sem Forças Armadas, sem armas, um golpe realmente de festim. Agora, espero que o julgamento seja técnico e não político. No mais, nunca pensei em sair do Brasil; a suprema humilhação é o objetivo dessa situação,” enfatizou.
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