Na madrugada do dia 31 de agosto, a tragédia marcou o Instituto Terapêutico Liberte-se, no Paranoá. Um incêndio devastador deixou cinco pessoas mortas e causou ferimentos em ao menos 11, que foram resgatadas com intoxicação por fumaça. A dor da perda ecoa entre as famílias e a comunidade.
A identificação das vítimas foi concluída pela Polícia Civil do Distrito Federal, revelando os nomes de Daniel Antunes Miranda, 28 anos; Darley Fernandes de Carvalho, 26; João Pedro Costa, 26; José Augusto Rosa Neres, 39; e Lindemberg Nunes Pinho, 44. Cada uma dessas vidas, marcada pela luta contra a dependência, teve um final trágico naquele dia.
Imagens aéreas do local mostram a magnitude da destruição. O fogo consumiu grande parte do telhado da clínica, que abrigava 46 dependentes químicos em recuperação. A dor coletiva reverbera não apenas pela perda, mas pela forma como as vidas estavam sendo tratadas em um espaço clandestino, sem a devida regulamentação.
O proprietário do instituto, Douglas Costa de Oliveira Ramos, 33 anos, admitiu que a clínica funcionava sem alvará, que ainda não havia sido expedido na data da tragédia. Mais alarmante é a ausência de vistoria do Corpo de Bombeiros, que deixa questões sobre a segurança dos internos em um serviço não autorizado.
A 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá investiga o caso, que pode envolver até um crime de cárcere privado. O clamor por justiça tem ressoado nas redes sociais, trazendo à tona a necessidade de discutir e conscientizar sobre a segurança em instituições de reabilitação e a importância de regulamentação nesse setor.
Essa tragédia nos leva a refletir sobre os desafios enfrentados por aqueles que buscam recuperação e a urgência de um sistema capaz de proteger vidas. Estamos prontos para encarar a realidade e buscar mudanças? Compartilhe suas opiniões e histórias nos comentários. Sua voz é parte da solução.