A tragédia que envolve a jovem brasileira Juliana Marins percorreu o mundo e trouxe à tona discussões necessárias sobre segurança em trilhas. Após um fim de semana angustiante, a companhia aérea Emirates anunciou que o translado de seu corpo foi antecipado para esta terça-feira, 1º de julho. A jovem, que falecia após uma queda em um desnível do vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, deve passar por uma nova autópsia assim que chegar a São Paulo. Após esse procedimento, será velada e enterrada em sua cidade natal, Niterói.
O anúncio da Emirates reafirma a solidariedade e o apoio à família neste momento sensível: “Estamos em coordenação com os familiares e preparados para facilitar o transporte.” Inicialmente, o retorno do corpo estava programado para quarta-feira, mas a pressão nas redes sociais da família resultou em uma antecipação da data. Eles solicitaram que uma nova autópsia fosse realizada no Brasil, para confirmar não só a causa, mas também as circunstâncias de sua morte, e foram atendidos.
Juliana Marins se aventurava no Monte Rinjani no dia 21 de junho, quando o acidente fatal ocorreu. De acordo com o laudo da autópsia feita na Indonésia, sua morte foi decorrente de hemorragia interna, resultado do impacto da queda. Inicialmente, ela havia sido localizada a 300 metros da beira do penhasco, mas, por fim, seu corpo foi encontrado a 600 metros de distância. A família expressou sua indignação em relação à demora nas operações de resgate, e o governador da província daquele local admitiu que faltam estruturas adequadas para garantir a segurança dos visitantes.
Esse triste episódio nos faz refletir sobre a importância de um suporte eficaz nas trilhas e a responsabilidade dos governos em garantir a segurança de seus cidadãos e turistas. Que a história de Juliana não passe em branco e inspire mudanças necessárias para evitar futuras tragédias. O que você acha que deve ser feito para melhorar a segurança em trilhas como essa? Deixe sua opinião nos comentários.