Na calada da madrugada de quarta-feira, 25 de outubro, o Conjunto Penal de Feira de Santana foi palco de uma audaciosa fuga. Por volta das 3h, três detentos conseguiram escapar de uma cela que abrigava dez internos, todos condenados, e ligados a uma organização criminosa. O desejo de liberdade parecia, temporariamente, mais forte que as paredes do sistema prisional.
Entre os fugitivos, destacam-se Wendson Fiuza de Jesus, conhecido como “Bê”, de 24 anos, em sua segunda passagem pelo sistema; Valdemir Ferreira dos Santos, apelidado de “Kiko” ou “Sobrancelas”, de 26 anos; e Cleyton Gustavo dos Santos Bento, também de 24 anos. Enquanto os três últimos cumpriam pena pela primeira vez em regime fechado, o quarto detento, Álvaro Nunes dos Santos, conhecido como “Jamaica”, ainda permanece foragido.
Por volta das 10h, a situação de tensão começou a se desenrolar. Os três homens foram localizados no povoado de Terra Dura, em Humildes, ainda vestindo as roupas laranjas do presídio. O aspecto suspeito não passou despercebido; moradores da região, alertados por sua presença, informaram a administração do presídio. Em uma tentativa audaciosa, os fugitivos pediram a um morador que chamasse um carro por aplicativo, mas o pedido foi prontamente negado.
Antes da chegada da Polícia Penal, os detentos conseguiram trocar de roupa, mas não o suficiente para despistar a equipe de busca. Com o auxílio de drones, os agentes conseguiram rastrear os fugitivos, que se escondiam em uma área de matagal nas proximidades. A operação foi bem-sucedida, resultando na recaptura de três dos quatro foragidos. No entanto, a busca pelo quarto homem continua.
Esse episódio não só ressalta as fragilidades do sistema prisional, como também levanta questões sobre a segurança e a vigilância em torno de instituições que deveriam ser impenetráveis. O que você acha que deve ser feito para evitar que situações assim se repitam? Compartilhe sua opinião conosco!