Em um pronunciamento direto da Casa Branca, Donald Trump reacende a tensão global ao afirmar categoricamente que não hesitará em atacar o Irã caso receba informações confiáveis sobre um novo enriquecimento de urânio a “níveis preocupantes”. Durante a coletiva, ao ser questionado sobre a possibilidade de retaliações, Trump foi enfático: “Com certeza”. Esta declaração se dá após o que ele considera um “sucesso retumbante” nos recentes ataques aos centros nucleares iranianos em Fordow, Isfahan e Natanz.
O presidente disse que a instalação de Fordow foi completamente obliterada. “O local foi devastado pelas bombas. E não estou nem um pouco preocupado”, declarou, condenando as afirmações do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, que havia minimizado a eficácia dos ataques. Trump, em um tom provocativo, pediu a Khamenei que “diga a verdade”, reforçando a ideia de que o impacto foi significativo.
Segundo Trump, as ações militares não apenas enfraqueceram o programa nuclear do Irã, mas também abriram espaço para um eventual acordo de cessar-fogo entre o Irã e Israel, um movimento que, segundo ele, ajudou a aliviar as tensões no Oriente Médio. Destacou que tanto Teerã quanto Tel Aviv estão “exaustos” após 12 dias de conflito, afirmando que ambos os lados demonstraram disposição para negociações.
Embora Trump tenha rejeitado um relatório preliminar que estimava que o programa nuclear do Irã seria atrasado por apenas seis meses, em vez de anos, ele assegurou que Teerã teria perdido o acesso às suas reservas de urânio enriquecido a 60%. Com essa combinação de postura militar e diplomática, o ex-presidente busca mostrar que, sob sua liderança, a segurança dos EUA e a estabilidade regional estão em primeiro lugar.
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