A tensão entre Pequim e Washington ganha novos contornos com a recente ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante uma coletiva de imprensa, Trump anunciou a possibilidade de tarifas exorbitantes, na ordem de 200%, sobre produtos chineses, caso a China não acelere a exportação de ímãs de terras raras, essenciais para várias indústrias de alta tecnologia e defesa. “Eles têm que nos dar ímãs”, enfatizou o mandatário, que estava ao lado do presidente sul-coreano, Lee Jae-myung.
A China, sendo a maior produtora global de terras raras, implementou, em abril, controles de exportação para essas substâncias, vista como uma retaliação frente às tarifas impostas pelos Estados Unidos. Assim, começou uma verdadeira guerra comercial, onde ambos os países responderam aos aumentos tarifários um do outro, culminando em tarifas de três dígitos que afetam não apenas os governos, mas também as economias locais.
Apesar do clima tenso, Trump se mostrou otimista sobre as relações bilaterais. “Acredito que temos uma relação estupenda com a China. Recentemente conversei com o presidente Xi [Jinping] e, em algum momento deste ano, devemos visitar a China”, revelou o presidente. O diálogo entre as potências, que contou com reuniões entre representantes americanos e chineses, levou a um acordo temporário que reduziu tarifas para 30% dos americanos e 10% dos chineses por um período de 90 dias, já prorrogado até novembro.
No entanto, Washington expressou descontentamento em relação ao que considera uma desaceleração intencional por parte da China na concessão de licenças para exportação de terras raras. A batalha econômica segue, mas a busca por soluções se entrelaça com promessas de diálogo e acordos, mantendo a esperança de um futuro mais cooperativo entre as duas nações.
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