31 outubro, 2025
sexta-feira, 31 outubro, 2025

Trump anuncia retomada de testes de armas nucleares do país após mais de três décadas

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Em um movimento inesperado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retomada dos testes de armas nucleares, encerrando um hiato de mais de trinta anos. A decisão, que surge em um contexto de tensões globais crescentes, é vista como uma resposta direta aos recentes avanços na tecnologia atômica promovidos pelo presidente russo, Vladimir Putin. “Devido aos programas de testes de outros países, instruí o Departamento de Guerra a iniciar nossos testes nucleares em condições equivalentes”, declarou Trump em sua rede social, Truth Social.

A nova postura de Washington, mais assertiva em relação a Moscou, acontece em meio à paralisia das negociações de paz na guerra da Ucrânia. O vice-presidente J.D. Vance defendeu os testes como uma medida vital para assegurar que o arsenal nuclear dos Estados Unidos opere corretamente. Em meio a essa redefinição de estratégia, Trump reafirmou que os EUA detêm o maior estoque nuclear do mundo e está empenhado em uma atualização abrangente de suas armas existentes.

Embora o presidente não tenha especificado se os testes incluirão ogivas nucleares — o que violaria o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares de 1996 —, sua declaração deixou claro que os locais já estão determinados. Isso gerou um forte descontentamento internacional. O Irã condenou a iniciativa, chamando-a de “irresponsável” e reforçando a ideia de que Trump se comporta como “um bandido armado com armas nucleares”, enquanto critica o programa nuclear pacífico do Irã. A China, por sua vez, pediu que os EUA respeitem a proibição global de testes atômicos, exigindo ações concretas para a preservação do desarmamento nuclear.

O anúncio ocorre logo após Putin revelar o sucesso de testes de armas nucleares, destacando a relevância do cenário geopolítico atual. Apesar disso, o Kremlin assegurou que esses testes nãoiançaram explosões atômicas, enquanto os Estados Unidos e a Rússia permanecem signatários do tratado Novo START, que limita o número de ogivas estratégicas para 1.550 cada. Com a expiração do tratado prevista para fevereiro de 2026 e a proposta de Moscou de uma prorrogação, o futuro das negociações parece incerto.

O que você pensa sobre essa rearticulação da política nuclear americana? Como isso pode impactar o cenário global? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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