O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu ao anunciar, na última sexta-feira, a mudança do nome do Departamento de Defesa para o Departamento da Guerra. “Esse novo nome envia uma mensagem clara de vitória ao mundo”, declarou ele durante uma coletiva no Salão Oval, ao lado de Pete Hegseth, seu novo “secretário da Guerra”. Para Trump, o título é mais adequado aos desafios que a nação enfrenta atualmente.
Durante a cerimônia, Hegseth relembrou a história, mencionando que o Departamento da Guerra foi criado por George Washington após a Guerra da Independência em 1789. “Desde então, nosso país triunfou em todas as grandes guerras, incluindo as duas guerras mundiais”, afirmou. Essa nova designação reflete uma vontade de voltar a um passado em que os Estados Unidos se viam como uma potência militar indiscutível.
No entanto, as vozes contrárias lembraram que a transição de Defesa para Guerra ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1947. Hegseth admitiu: “Não vencemos uma guerra importante desde então”, enfatizando que isso não diminui as conquistas dos combatentes americanos. Sob a nova bandeira, o Departamento da Guerra, localizado no icônico Pentágono, emprega mais de três milhões de pessoas, entre civis e militares.
As Forças Armadas dos Estados Unidos continuam a ser as mais poderosas do mundo, mas a crescente concorrência da China traz novas tensões. Além de rebatizar a pasta, Trump também assinou uma ordem visando aumentar a privacidade das informações dos compradores de imóveis e impôs sanções contra nações cúmplices na detenção injusta de cidadãos americanos.
O presidente destacou a questão do tráfico de fentanil, mencionando que a substância proveniente da China está circulando também pelo Canadá. A união dessas ações quer sinalizar uma nova era para a política externa e a segurança nacional dos EUA.
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