30 outubro, 2025
quinta-feira, 30 outubro, 2025

Trump diz que assinará acordo comercial com a China “muito em breve”

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Em uma manhã marcada pela expectativa, Donald Trump subiu à bordo do Air Force One e se dirigiu aos jornalistas, trazendo notícias que poderiam mudar a dinâmica comercial global. O presidente dos Estados Unidos anunciou um acordo iminente com Xi Jinping, o líder chinês, destacando que as negociações estavam em um estágio avançado e que a assinatura estaria “muito em breve”.

Essas declarações surgiram logo após uma importante reunião bilateral em Busan, na Coreia do Sul. “Acredito que não enfrentamos muitos obstáculos significativos”, declarou Trump. Segundo ele, o acordo, que terá duração inicial de um ano, será reavaliado anualmente, prometendo um efeito duradouro na relação comercial entre as duas nações.

O clima otimista foi impulsionado pelos compromissos assumidos durante o encontro. Trump ressaltou que Xi se comprometeu a intensificar os esforços para combater o comércio ilícito de fentanil, substância responsável por cerca de 70 mil mortes nos Estados Unidos anuais. “O presidente chinês reconheceu a gravidade dessa questão e demonstrou disposição para agir”, disse Trump.

Em resposta à crise do fentanil, o presidente americano havia adotado uma taxa de 20% sobre as importações chinesas. Mas na conversa com os repórteres, ele anunciou uma redução imediata dessa tarifa para 10%. “Isso representa um avanço significativo”, comentou Trump, mencionando que o acordo também contemplaria um retorno das compras de soja dos EUA e a continuidade do fluxo de exportações de terras raras da China.

A disputa comercial entre as duas potências já ultrapassou o campo tarifário, transformando-se em uma batalha estratégica por hegemonia tecnológica e energética. A Casa Branca já considera tarifas de até 155% sobre produtos chineses, caso a China não recua em relação às suas práticas comerciais. Este cenário exige que ambas as nações se posicionem frente a crises internas e interesses globais divergentes.

Para Trump, um acordo rápido não apenas poderia aliviar as tensões entre agricultores e industriais americanos, mas também restaurar sua credibilidade política após um período de paralisia governamental. Por outro lado, Xi se apresenta fortalecido, com sua influência em expansão na Ásia, África e América Latina, e busca projetar uma imagem de estabilidade e poder.

A iminente assinatura de um acordo poderá ser um divisor de águas, não apenas para as economias de ambos os países, mas também para o cenário econômico global. O futuro das relações comerciais entre EUA e China está em jogo, e todos os olhos estão voltados para o desenrolar dessa história. Qual é a sua opinião sobre essa nova fase de negociações? Deixe seu comentário!

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