Segundo o republicano, prioridade agora é garantir o retorno dos últimos reféns mantidos em território palestino, cuja libertação está prevista para ocorrer ‘na segunda ou na terça-feira’
JIM WATSON / AFP
Trump disse na quinta-feira que tentaria ir ao Egito para a assinatura de um acordo de cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns entre Israel e o Hamas. O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante uma reunião de gabinete na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, D.C
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (9) que pretende viajar ao Egito para participar da assinatura do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza, firmado entre Israel e o grupo palestino Hamas. Durante uma reunião de gabinete na Casa Branca, Trump declarou que o entendimento “pôs fim à guerra em Gaza” e abrirá caminho para uma “paz mais ampla no Oriente Médio”. Segundo ele, a prioridade agora é garantir o retorno dos últimos reféns mantidos em território palestino, cuja libertação está prevista para ocorrer “na segunda ou na terça-feira”.
O presidente americano reconheceu, no entanto, que os corpos de alguns reféns podem ser “um pouco difíceis de encontrar”. Trump também afirmou que as autoridades israelenses o convidaram para discursar no Knesset, o Parlamento de Israel, convite que ele aceitou.
“Esta é a primeira vez que um presidente faz isso, o que torna tudo muito interessante”, disse. Três antecessores já haviam se dirigido ao Knesset — Jimmy Carter (1979), Bill Clinton (1994) e George W. Bush (2008). Ao comentar os próximos passos do acordo, Trump revelou que haverá uma segunda fase, que incluirá o “desarmamento” e a “retirada” de forças israelenses da Faixa de Gaza. “Não vou falar sobre isso porque vocês mais ou menos sabem o que é a fase dois. Mas haverá desarmamento”, afirmou o presidente. O plano ocorre em meio às negociações mediadas por Egito, Catar e Estados Unidos, que buscam consolidar o cessar-fogo e estabelecer as bases para uma estabilidade duradoura na região.
*Com informações da AFP
