Em uma declaração inusitada, Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, comentou que um acordo de paz na Ucrânia poderia não só acabar com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, mas também aumentar suas chances de ir para o céu. Esse desabafo ocorreu em um programa da Fox News, logo após um encontro com o presidente ucraniano, Volodomir Zelensky, e líderes europeus na Casa Branca.
Trump, que sempre demonstrou o desejo de receber o Prêmio Nobel da Paz, teceu uma brincadeira reveladora sobre suas ambições espirituais, afirmando que seus esforços em prol da paz seriam uma forma de melhorar sua posição no além. “Ouvi dizer que não estou indo bem, que estou na parte mais baixa da hierarquia! Mas, se chegar ao céu, esta será uma das razões”, comentou, fazendo um jogo de palavras em relação a sua reputação.
Embora o ex-presidente tenha se mostrado otimista em suas intenções, seu histórico é, no mínimo, controverso. Acusado de envolvimento em escândalos políticos e sujeito a dois processos de impeachment, Trump é o primeiro presidente norte-americano a enfrentar uma condenação criminal. Contudo, nos últimos tempos, algo mudou em sua perspectiva. Após uma tentativa de assassinato que ele sobreviveu no ano passado, Trump se tornou mais aberto à espiritualidade.
Em sua posse, Trump fez questão de afirmar que foi “salvo por Deus” para cumprir sua missão de tornar a América grande novamente. O ex-presidente agora mostra um lado mais religioso, criando um Escritório da Fé e contando com a presença de uma assessora espiritual, Paula White, que com frequência realiza orações na Casa Branca. Essa nova abordagem evidencia seu esforço para se conectar com a base evangélica que o apoiou durante sua carreira política.
Karoline Leavitt, secretária de imprensa de Trump, reforçou que suas declarações sobre a Ucrânia devem ser levadas a sério, afirmando que “o presidente quer ir para o céu, como espero que todos nesta sala queiram”. Essa combinação de política, fé e aspirações pessoais certainly gera debates interessantes sobre onde Trump quer se posicionar, não só na política, mas também na esfera espiritual.
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