O mundo está em expectativa: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Rússia, Vladimir Putin, se reúnem nesta sexta-feira (15) no Alasca, marcando o primeiro passo de Putin em território ocidental desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. Com a guerra até agora tirando a vida de dezenas de milhares e a Rússia controlando cerca de 20% do território ucraniano, este encontro pode ser um divisor de águas para a paz na região.
A sugestão para esta cúpula partiu de Putin, mas Trump, ciente da magnitude do encontro, adotou uma posição cautelosa. Ele anticipou que a reunião poderia ser breve caso não haja uma atitude conciliatória da parte russa. “Se não for uma reunião produtiva, podemos encerrar em minutos”, afirmou Trump, enquanto os líderes europeus e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, observam atentamente cada movimento.
Trump tem um histórico de tentativas de diálogo com Putin, mas agora ele se diz frustrado com a dureza do Kremlin. “Se Putin não concordar com um cessar-fogo, haverá consequências sérias”, declarou, enquanto destaca que um futuro acordo de paz pode exigir um encontro a três, incluindo Zelensky e uma possível divisão territorial.
A escolha do Alasca não foi feita ao acaso; o território carrega uma herança russa e, para Putin, representa tanto um retorno ao passado quanto uma tática de afrontar as sanções internacionais. Além disso, os Estados Unidos ajustaram temporariamente as sanções para facilitar a presença russa, enquanto Anchorage se prepara com manifestações em apoio à Ucrânia.
Contrapõe-se a esse cenário a postura dos líderes europeus e do presidente Biden, que afirmaram que qualquer diálogo sobre a Ucrânia deve incluir Kiev. Zelensky, por sua vez, não hesitou em afirmar que esta reunião representa uma vitória para Putin, que, ao fugir do isolamento, se coloca em uma posição de vantagem nas negociações futuras.
A tensão é palpável, e as reações a este encontro serão fundamentais. O que você acha que pode acontecer? Deixe sua opinião nos comentários e acompanhe conosco esse momento crítico da história.